sábado, 30 de agosto de 2008

na cadeia

na c
"Pouca gente deve ter percebido a propaganda do candidato a vereador Vozinho de San Martin (PTC) no guia eleitoral da última terça-feira. Em cinco segundos, aparece a foto do concorrente e uma tosca gravação em áudio em que pede apoio dos eleitores. O que o diferencia dos demais 711 postulantes do Recife é seu atual “endereço”: o Presídio Professor Aníbal Bruno.

Francislan Juvino de Paula – seu nome de batismo – é processado pela morte de uma mulher e por tentativa de homicídio ocorridas em 2006, outro assassinato em 2005 e tráfico de drogas. Mesmo assim tem campanha na rua, com direito a santinho e correligionários fazendo porta a porta.

Encarcerado desde novembro de 2007, o trabalhista-cristão não se acanha em fazer política atrás das grades. Vozinho alega ser vítima de armação, já que exerceria bastante influência em San Martin, bairro cujo Conselho de Moradores preside. “Estou sendo vítima de perseguição. A única coisa que fiz foi incomodar pelo fato de ter um trabalho social”, defende-se."

No Blog de Jamildo (lá eles falam "de", não "do", como aqui) tem um áudio do cara mandando abraço e tudo mais. Vale a pena conferir.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Mombaça. O empresário Francieudo Dias Gomes, proprietário de uma metalúrgica, começou uma greve de fome, ontem pela manhã, em frente à Prefeitura desta cidade. O objetivo é chamar a atenção das autoridades locais para o atraso no pagamento de R$ 23 mil de serviços prestados ao município. Gomes disse que pretende manter o protesto até que ocorra a liquidação do débito ou que seja firmado um compromisso sério com um calendário de pagamento.De acordo com Gomes, há nove meses que ele tenta receber R$ 13 mil de serviços de metalurgia, de instalação, de placa luminosa e cobertura da Farmácia Popular e, há quatro meses, R$ 10 mil referentes à confecção de portas de ferro para o complexo do Hospital Municipal Antonina Castelo. “Chegou uma situação que não posso mais suportar”, disse. “Por causa da dívida perdi o meu prédio onde estava a oficina e estou devendo mão-de-obra”, afirma. O metalúrgico descartou aspecto político no protesto. “Sei que estamos num período de eleição, mas minha decisão é pessoal, sem interferência de ninguém”, frisou. “Se fizerem um acordo comigo, sério, suspendo a greve porque preciso e quero trabalhar”.O ato chamou a atenção dos moradores. Ontem, cerca de 200 pessoas permaneceram na praça, acompanhando o acontecimento. Gomes armou uma rede entre as arcadas da Praça da Matriz, e passou o dia deitado sem se alimentar.O assessor da Prefeitura de Mombaça, Alexandre Vieira, contestou os valores apresentados por Francieudo Gomes. “A Prefeitura deve cerca de R$ 9 mil referentes aos portões do Hospital e quando ele apresentar documentação correta vamos pagar. Esse protesto tem conotação política e nós desafiamos que ele mostre documentação com os valores que ele alega”, disse.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008